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sábado, julho 30, 2011

Muito dinheiro para pouca coisa.

Vocês assistiram o tão esperado sorteio das eliminatórias para a Copa do Mundo 2014? Se sua resposta foi sim, lamento dizer que assim como eu, você também perdeu sua tarde de sábado. Se não assistiu, parabéns, você é uma pessoa esperta.

Incrível pensar que foram gastos R$ 30 milhões de reais para fazer esse evento chato. Absurdo saber que apesar de ter patrocinadores como Coca-Cola, Emirates, quem pagou a conta desse evento foi a Prefeitura do Rio de Janeiro.

Greve de professores, faltam médicos nos hospitais, problema com segurança. Quem vê o governo do Rio gastar tanto assim num sorteio, pensa que tudo anda as mil maravilhas na Cidade Maravilhosa né.

Aplausos para a presidente Dilma Rousseff, que impôs Pelé como embaixador da Copa. Gostei de ver o “dono” da Copa Ricardo Teixeira pouco ser citado, não discursar. Isso é importante.

Mas vamos falar de futebol. O sorteio não teve tanta emoção. Só na Zona Europeia que teve alguma graça. Teremos Espanha e França no mesmo grupo, com só uma das duas se classificando diretamente. Nossos eternos carrascos franceses vão ter que trabalhar muito para vir ao Brasil.

Outro confronto que promete é Croácia e Sérvia. Dois rivais históricos, não só no futebol, mas politicamente falando. Duas ex-repúblicas da Iugoslávia. Que já fizeram jogos marcados por muita tensão e até por confusões. Agora serão três anos de eliminatórias. Aí sim teremos emoções. Aí sim teremos futebol. Não um sorteiozinho.

terça-feira, julho 05, 2011

Dando tempo ao tempo

O domingo (3) foi movimentado esportivamente falando. Primeiro, uma vitória primorosa do sérvio Novak Djokovic em cima de Rafael Nadal na final de Wimbledon (está certo que o enfoque do blog DJ não é tênis, mas vale lembrar).

Depois, no comecinho da tarde (horário de Brasília) aconteceu o menos provável: uma vitória elástica da seleção brasileira feminina de futebol sobre a forte Noruega - 3 a 0. A propósito, foi contra a adversária mais forte da seleção na fase de grupos.



Isso prova a teoria de que tempo não só significa dinheiro, mas também resultado. Resultado de trabalho e planejamento bem feitos, méritos do técnico Kleiton Lima. E ontem as onze jogadoras fizeram uma prévia do potencial que têm para ir longe.

Wolfsburg foi o palco de uma apresentação convincente que garantiu seis pontos no Grupo D para as brasileiras. O primeiro gol foi aos 21 minutos da primeira etapa, quando Marta pedalou para cima da zagueira Holstad e chutou no canto esquerdo do gol. Foi o primeiro gol da melhor do mundo pela FIFA.

No segundo tempo, quem imaginou que a Noruega reagiria ao placar desfavorável se enganou. Aparentemente o time de Eli Landsem parecia bastante apático, situação favorável para a seleção brasileira literalmente deitar e rolar - no quesito de criação de jogadas. Logo no começo da segunda etapa, Rosana marcou o segundo gol após uma bela assistência de Marta. É o segundo gol da atacante no mundial.

O terceiro gol foi logo no terceiro minuto, quando a própria zaga norueguesa falhou deixando Cristiane cara a cara com a goleira Hjelmseth, e Marta aproveitou o rebote.

Com essa superação diante da Noruega em relação ao primeiro jogo (contra a Austrália), quem sabe Kleiton Lima não possa fazer uma caridade à Mano Menezes e emprestar alguma de suas jogadoras num futuro bem próximo?

sábado, julho 17, 2010

17 de Julho de 1994: O Tetra do Brasil

"Partiu Baggio, bateu... acabou... acabou... É Tetra... É tetra..." É minha gente, há exatamente 16 anos, o Brasil vencia a Itália nos pênaltis, e se consagrava, pela quarta vez, campeão do Mundo de futebol. Relembrar esse momento é emocionante e inesquecível. O chute de Roberto Baggio para fora do estádio de Rose Bowl, em Los Angeles, nos Estados Unidos e a cena de Galvão Bueno aos berros, abraçado com o Rei Pelé, jamais sairão da minha memória. Era o fim de um jejum de 24 anos sem títulos mundiais.

Para muitos era uma Seleção chata, feia, que não honrava as origens do futebol brasileiro. Mas para um garoto, de dez anos, que acompanhava uma Copa do Mundo pela primeira vez, tudo era mágico. Não havia time burocrático que jogava apenas pelo resultado.

Lembro não aceitar ouvir meu pai dizer que Taffarel não era o maior goleiro de todos os tempos. E o Romário? Imaginem no ídolo que o baixinho se transformou na minha vida. Chegava a rezar para não crescer em altura física e ficar parecido com o nosso camisa 11. O problema é que Deus atendeu o meu pedido. E hoje, triste, tenho a mesma medida do Baixinho.

Até o nosso queridíssimo Dunga eu venereva. Era um capitão nato. Não gostava da calma de Raí. Minha empolgação era tanta após os pênaltis, que na comemoração quase caí da janela do terceiro andar do prédio onde moro. Não me contia de felicidade.

Aquela vitória nos Estados Unidos foi o fator essencial para que me tornasse completamente apaixonado por futebol. Com o passar dos anos assisti novas conquistas e fracassos do Brasil, mas nenhum deles foi tão marcante como o título de 17 de julho de 1994.

Veja abaixo o vídeo da emocionante conquista brasileira

terça-feira, julho 13, 2010

Meu caro Felipe Melo,

Assisti sua entrevista à Patrícia Poeta, no Fantástico do último domingo, e confesso ter ficado aliviado e ao mesmo tempo preocupado. Aliviado por saber que você tem conseguido seguir sua vida de forma tranquila e andando pelas ruas do Rio de Janeiro ou Parati como todo cidadão brasileiro tem direito. Sem tumultos ou alvo de ofensas. Fico feliz por isso. Mas preocupado por saber que voltar a vestir a camisa da Seleção Brasileira, e ainda por cima na Copa de 2014, é um dos seus futuros objetivos profissionais.

Vamos com calma, Felipe. Você sabe que seu nome na lista de Dunga entre os selecionáveis para disputar a Copa do Mundo de 2010 já causou irritação em grande parte da imprensa esportiva e torcida brasileira. E olha que até então você não tinha comprometido em nada os triunfos da Seleção. Até se comportou direitinho em partidas de altos riscos como em Rosário, contra Argentina, pelas eliminatórias, e a final da Copa das Confederações contra os Estados Unidos, quando chegamos a estar perdendo por 2 a 0. Um momento perfeito para você perder a cabeça!

Não te julgo um sujeito mau-caráter ou violento. Mas vamos dizer que você é, no mínimo, uma pessoa descontrolada. E isso não há como ser contestado. Suas atitudes diante do Pepe, de Portugal, e, Robben, da Holanda, te impedem de tentar qualquer justificativa. Mas isso não é motivo de preocupação. Certamente a Juventus pode te oferecer um tratamento psicológico eficaz para resolver esses seus distúrbios mentais.

E torço para que você consiga controlar esse ímpeto. Mas demonstre sua recuperação para todos os brasileiros honrando apenas a camisa da Juventus ou de qualquer outro CLUBE que vier a te contratar.

Em 2014 a Copa do Mundo aqui no Brasil. Se por um acaso nós não vencermos a caça as bruxas será infinitamente maior do que foi neste ano. Daí, vamos imaginar que você esteja novamente envolvido no momento crucial da nossa eliminação. Você ficará mais marcado do que o Barbosa. Tem noção disso?

Em nome do povo brasileiro, eu agradeço seu esforço, sua intenção de ajudar o Brasil. Mas esquece esse negócio de Copa do Mundo e Seleção Brasileira porque Felipe Melo e Hexa Campeonato não falam a mesma língua.

Um abraço.

segunda-feira, julho 12, 2010

O Barcelona faz bem ao futebol

A seleção espanhola se tornou campeã do mundo pela primeira vez na história. Muito tem se falado do trabalho de revelação que é feito pelos clubes espanhóis. Queria deixar muito claro que não concordo com essas análises. Não existe nenhum grande trabalho de base nos clubes da Espanha. O Real Madrid é a grande prova disso. O trabalho a ser admirado, é o trabalho do Barcelona.

Seis dos onze jogadores que jogaram a final da Copa pela fúria jogam no clube catalão. Puyol, Sergio Busquets, Xavi, Iniesta e Pedro são revelados nas chamadas canteiras do Barcelona. Pique chegou ao clube ainda muito jovem. Sem falar em Victor Valdés, goleiro que foi reserva de Casillas no mundial.

O entrosamento adquirido no clube foi levado para a seleção. Puyol e Pique se entendem muito bem na defesa. Sem falar em Xavi e Iniesta, dois gênios do meio campo, que parecem se comunicar por pensamento, tamanho é o entrosamento existente entre os dois.

O Barcelona faz bem à Espanha. E a tendência é a seleção ficar ainda mais forte. David Villa, artilheiro da fúria na Copa será atacante do clube na próxima temporada. Sem falar que existe uma forte especulação de que Fábregas, mais um dos gênios do meio campo, sairá do Arsenal, com destino ao Barcelona. Com todos esses grandes jogadores atuando juntos no clube, o futuro da seleção espanhola deverá ser ainda mais brilhante.

Que me perdoem os madrilistas que se consideram o melhor do mundo. Que me perdoem o interistas, time que ganhou tudo na última temporada. Vencendo ou perdendo, o Barcelona faz bem ao futebol.

Foto: Alex Fotografia

Iniesta: De ídolo catalão a herói nacional


Antes do apito inicial do atrapalhado árbitro inglês, Howard Webb, todos esperavam um duelo especial entre os dois artilheiros da Copa: David Villa e Wesley Sneijder, ambos com cinco gols. Mas Iniesta e Robben roubaram a cena e foram os protagonistas da partida.

O espanhol se transformou no mais novo herói nacional, enquanto o holandês, no "vilão" vestido de laranja. Isso porque, em duas oportunidades claras, cara a cara com o goleiro Casillas, Robben teve a bola do jogo em seus pés e foi incapaz de concluir o lance com perfeição para dar o primeiro título mundial à Holanda.

Já Iniesta fez diferente. Quando todos já se acomodavam em suas poltronas para conhecer, pela terceira vez na história, o novo campeão do mundo por meio de penalidades, ele apareceu na grande área, sozinho, e a dez minutos do fim do segundo tempo da prorrogação, mandou para o fundo das redes de Stekelenburg, o lindo passe recebido de Fabregas.

Era o gol do primeiro título mundial da Espanha.

A taça ficou em boas mãos. A Espanha mostrou equilibrio entre todos os setores do campo e alcançou o seu objetivo. Não a considero dona do futebol mais vistoso do Mundial. Porém, foram os espanhóis os responsáveis pela queda da Alemanha - minha favorita - que vinha encantando a todos com suas sonoras goleadas.

Sobre o duelo dos artilheiros não há muito o que falar. Ambos estiveram abaixo do esperado. E como consolo para o carrasco brasileiro, na África do Sul, restou comemorar o prêmio de segundo melhor jogador da competição. Sneijder ficou atrás do uruguaio Fórlan mas à frente do campeão do mundo David Villa.

Creio que o espanhol não esteja se importando muito com esse resultado.

sábado, julho 10, 2010

O orgulho uruguaio

Vamos fazer uma viagem no tempo. Dia 16 de junho de 1970. Copa do México. No estádio Jalisco em Guadalajara, se enfrentavam Brasil e Uruguai. Naquele ano, nossos vizinhos nos enfrentavam em igualdade de tradição. Dois bicampeões mundiais. É torcedor brasileiro, o Uruguai já foi grande, já foi inclusive maior que o Brasil. Foi o primeiro campeão do mundo, vencendo a Copa de 1930 em casa. Venceu o Brasil em pleno Maracanã na Copa 1950.

Nas últimas décadas, a seleção uruguaia foi coadjuvante no mundo do futebol. Algumas vezes passando até despercebido. Era difícil explicar porque um país com tanta história no esporte, passou tanto tempo sem nem incomodar outras grandes seleções. Quarenta anos se passaram desde aquele dia no México, o Uruguai voltou a ser grande.
Dunga e Maradona apelaram muito pro patriotismo nessa Copa do Mundo. Mas aqueles que realmente honraram a camisa que vestem, foram os comandados de Óscar Tabaréz. Eu admito, acreditava que o Uruguai passava de fase no sufoco, e cairia nas oitavas. Mas a seleção celeste também me surpreendeu, me encantou.

O torcedor uruguaio é um dos mais saudosistas. Gostam de lembrar dos grandes feitos do passado, de grandes craques. Mas o jovem torcedor, que tanto sofreu nos últimos tempos, vai poder lembrar do grande mundial de 2010. Lembrar do jogo épico contra Gana nas quartas de final. Vai lembrar que ao contrário de seus vizinhos Brasil e Argentina, eles sim caíram de pé, lutando até o fim.

Os uruguaios gostavam de lembrar de Héctor Scarone, Juan Schiaffino, Alcides Ghiggia e Pedro Rocha. A partir desse ano também poderão lembrar de Diego Lugano, Diego Forlán, Luis Suárez e outros monstros que lutaram para recuperar o orgulho uruguaio nos gramados da África do Sul.

Foto: Jonathan Pereira

O maior prêmio individual do futebol

A FIFA divulgou, nesta sexta-feira, os candidatos ao prêmio Bola de Ouro adidas, que premiará, no próximo domingo, após a finalíssima entre Holanda e Espanha, o melhor jogador da Copa do Mundo da África do Sul.

Iniesta, David Villa, Xavi, Robben, Sneijder, Özil, Schweinsteiger, Forlán, Asamoah Gyan e Messi são os atletas que concorrem a honraria.

Mas existem dois desses jogadores que, além de liderarem a artilharia do Mundial, com cinco gols, são os principais favoritos para a conquista do troféu: Sneijder e David Villa.

Sem levar em consideração a dor provacada pelos gols marcados em cima do Brasil deixo Sneijder de lado e aponto David Villa como grande astro do Mundial.

Sua importância para a Espanha nessa Copa do Mundo é tão significante quanto a de Romário para o Brasil, em 1994. Não estou comparando talentos, mas, sim, poder de decisão e eficiência. Pois, assim como Baixinho, nos Estados Unidos, David Villa levou a Espanha até a inédita final deixando de marcar em apenas uma partida.

Antes do jogo válido pelas semifinais, contra a Alemanha, Villa era o autor de 99% dos gols espanhóis. O único tento marcado pela Fúria sem a sua assinatura, até então, era de Iniesta, na vitória por 2 a 1, sobre o Chile.

Sneijder tem os seus merecimentos. Teve uma temporada fantástica pela Inter de Milão conquistando todos os títulos em disputa, mas o que está em jogo agora é o desempenho na Copa do Mundo.

E para tirar esse prêmio das mãos de Villa, o holândes terá que se apresentar de forma marcante e inesquecível na última partida da Copa. Algo a nível do francês Zidane, em 1998, quando marcou dois gols sobre o Brasil, ou do inglês Geoff Hurst, em 1966, que se tornou o único jogador a marcar três vezes numa final de Copa do Mundo.

Foto: Kai Fürsterling/EFE

sexta-feira, julho 09, 2010

Faltam boas opções para guiar a renovação


Enquanto a delegação brasileira voava de volta da África do Sul para território nacional, o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, anunciava o desligamento de toda a Comissão Técnica dos próximos compromissos da entidade. Junto com a demissão em massa, o mandatário afirmou que o sucessor de Dunga terá a tarefa de promover um processo de renovação geral entre os jogadores selecionáveis.

Talentos entre 18 e 21 anos para tal reformulação não faltam. Porém, o problema será definir o responsável por esse processo.

Com a negativa de Luiz Felipe Scolari, preferido de Teixeira, uma enxurrada de nomes passaram a ser especulados.

Muricy Ramalho, Leonardo, Luxemburgo, Ricardo Gomes, Paulo Autuori, Dorival Júnior e Mano Menezes são os candidatos que integram a lista.

O fato é que, com excessão de Muricy, nenhuma das opções passa a confiança de que um bom trabalho será realizado. Nem mesmo com o ex-super campeão Wanderley Luxemburgo. Último nome cobiçado por Teixeira, devido à turbulenta passagem do treinador pela Seleção entre os anos de 1998 e 2000.

Como busca renovação, cabe ao presidente da CBF dar exemplos, o que automaticamente elimina Leonardo. Já que não teria cabimento entregar, novamente, a Seleção a alguém inexperiente.

Diante disso restam quatro nomes, sendo que Dorival Júnior já avisou que não almeja o cargo nesse momento de sua carreira. E entre Mano Menezes, Paulo Autuori e Ricardo Gomes, será importante Teixeira preparar bons argumentos para convencer Muricy Ramalho a abraçar essa causa em prol do futebol brasileiro.

Foto: Marcello Casal JR/ABr

segunda-feira, janeiro 18, 2010

Robinho perde espaço em seu time. E na seleção?


A má fase de Robinho no Manchester City parece não ter fim. O time inglês faz uma boa temporada, brigando pela quarta vaga na Uefa Champions League, mas o atacante brasileiro é pouco utilizado pelo treinador Roberto Mancini. Ele é preterido pelo argentino Carlos Tevez, que vive um momento sensacional na Inglaterra e por Emmanuel Adebayor.

Era esperado que sem Adebayor, abalado depois do atentando que sua seleção nacional sofreu em Cabinda, Robinho pudesse ter mais oportunidades. Na cabeça de Roberto Mancini, o brasileiro ainda está atrás de Roque Santa Cruz, Craig Bellamy e Benjani Mwaruwari.

No jogo da última rodada do Campeonato Inglês, contra o Everton no Goodison Park, Robinho começou no banco, entrou aos 9 minutos do primeiro tempo, no lugar do machucado Roque Santa Cruz, e foi substituído aos 16 minutos da etapa final, depois de mais uma atuação muito ruim.

O futebol bonito que nos acostumamos a ver de Robinho, está desaparecendo. Ele nem está merecendo ser titular da seleção na Copa do Mundo. Ainda mais, com as brilhantes atuações de Ronaldinho Gaúcho pelo Milan.

Talvez fosse bom para Robinho voltar ao Santos ou a outro clube brasileiro, para tentar reencontrar seu futebol. Desde que o Manchester City esteja de acordo, afinal pelo preço que pagaram nele, eles tem direito de exigir o máximo do atleta até o final de seu contrato.

sexta-feira, janeiro 15, 2010

Eles merecem ir à África do Sul?


Estamos há 148 dias do início da Copa do Mundo. E após grande desconfiança, o técnico Dunga conquistou títulos e o respeito do torcedor brasileiro.

Com o elenco que irá representar o Brasil rumo ao Hexacampeonato praticamente definido, o treinador ainda têm algumas questões de forte apelo nacional e internacional para resolver. E a principal delas é: levar ou não a dupla de Ronaldos à África do Sul?

Ronaldo Fenômeno, terá uma tarefa árdua para compor o grupo de 22 jogadores que vestirão a amarelinha na Copa.

O Fenômeno tem como principal obstáculo, a concorrência de ninguém menos que Adriano.Jogador que guiou o Flamengo à conquista do sexto título brasileiro da história do clube.

Se não bastasse a boa fase do rival, o técnico da Seleção demonstra ter grande apreço pelo talento de Adriano.

O flamenguista sempre teve presente nas convocações, inclusive quando entrou em depressão e passou um período sem atuar pela Inter de Milão, ex-equipe do jogador.

Seu nome no grupo que vai para o continente africano, será uma demonstração de que Dunga é um treinador coerente. O Imperador teve presença em grande parte das eliminatórias e merece estar no Mundial.

Belas atuações no Corinthians, pela Taça Libertadores da América, serão a cartada final de Ronaldo. Segundo o fisioterapeuta Bruno Mazzioti do Timão, em entrevista à revista Placar, o craque tem encarado o desejo de ir à África do Sul como um desafio maior do que o de 2002, quando era apontado como um jogador acabado para o futebol, devido às lesões que o acompanharam ao longo da carreira.

Já Ronaldinho Gaúcho parece ter uma missão menos espinhosa. O jogador do Milan parece ter recuperado o prazer de jogar futebol e tem se mostrado disposto a lutar por uma vaga na equipe brasileira.

O que pesa a favor de Gaúcho é o fato da seleção não ter um jogador de meio-campo à altura do titular Kaká.

Na maioria das convocatórias de Dunga, o reserva imediato do craque do Real Madrid chama pelo nome de Júlio Baptista. O jogador tem seus momentos de sorte, mas isso não é o suficinte para estar entre os melhores do país.

Se Ronaldinho manter o nível do futebol que tem demonstrado nesse início de 2010, é o nome ideal para integrar o grupo canarinho.

Em contrapartida, Ronaldinho nunca foi um dos favoritos do treinador. Como uma tentativa de resgate ao talento do jogador, Dunga levou o atleta para os jogos olímpicos de Pequim. Com exibições sem brilho, Ronaldinho afundou junto com o sonho da primeiro título olímpico. O Brasil foi derrotado por nossos "Hermanos" argentinos por 3 a 0 nas semifinais do torneio.

Dúvidas à parte, o que há de concreto em todo esse "problema", é que seja qual for a decisão de Dunga, críticas irão surgir e caberá a ele e seus comandados provar que as escolhas foram as corretas.