A FIFA divulgou, nesta sexta-feira, os candidatos ao prêmio Bola de Ouro adidas, que premiará, no próximo domingo, após a finalíssima entre Holanda e Espanha, o melhor jogador da Copa do Mundo da África do Sul.
Iniesta, David Villa, Xavi, Robben, Sneijder, Özil, Schweinsteiger, Forlán, Asamoah Gyan e Messi são os atletas que concorrem a honraria.
Mas existem dois desses jogadores que, além de liderarem a artilharia do Mundial, com cinco gols, são os principais favoritos para a conquista do troféu: Sneijder e David Villa.
Sem levar em consideração a dor provacada pelos gols marcados em cima do Brasil deixo Sneijder de lado e aponto David Villa como grande astro do Mundial.
Sua importância para a Espanha nessa Copa do Mundo é tão significante quanto a de Romário para o Brasil, em 1994. Não estou comparando talentos, mas, sim, poder de decisão e eficiência. Pois, assim como Baixinho, nos Estados Unidos, David Villa levou a Espanha até a inédita final deixando de marcar em apenas uma partida.
Antes do jogo válido pelas semifinais, contra a Alemanha, Villa era o autor de 99% dos gols espanhóis. O único tento marcado pela Fúria sem a sua assinatura, até então, era de Iniesta, na vitória por 2 a 1, sobre o Chile.
Sneijder tem os seus merecimentos. Teve uma temporada fantástica pela Inter de Milão conquistando todos os títulos em disputa, mas o que está em jogo agora é o desempenho na Copa do Mundo.
E para tirar esse prêmio das mãos de Villa, o holândes terá que se apresentar de forma marcante e inesquecível na última partida da Copa. Algo a nível do francês Zidane, em 1998, quando marcou dois gols sobre o Brasil, ou do inglês Geoff Hurst, em 1966, que se tornou o único jogador a marcar três vezes numa final de Copa do Mundo.
Foto: Kai Fürsterling/EFE
Ficha Técnica: Vasco 1 x 2 Fluminense
Há 2 horas
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