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domingo, março 13, 2011

Para um gênio, dez minutos são uma eternidade

Hoje eu não vou escrever sobre uma partida de futebol. Hoje, escreverei sobre o tempo. O que você consegue fazer em dez minutos? Nesse tempo, eu não consigo ir de casa para o trabalho. Acredito que a maioria das pessoas não consegue. Mas, em dez minutos, um gênio é capaz de resolver uma partida. É tempo suficiente para apagar 199 dias de ausência, para matar as saudades. Para continuar fazendo história.

Claro que isso tudo só é possível quando se é um gênio. Quando se é Paulo Henrique Ganso. Desde o dia 25 de agosto de 2010 que ele não entrava em campo. Lesionado no joelho esquerdo, depois do confronto contra o Grêmio no estádio Olímpico. O craque fez falta. Os torcedores estavam com saudades.

É impressionante como nesses meses de ausência, Ganso ficou mais valioso, mais imprescindível e até disputado. Ele faz bem para o futebol. Não foram só os santista que comemoram sua volta. Todos os brasileiros se encantam com o futebol do craque santista. Acho que toda pessoa que gosta de futebol, gosta de ver Ganso jogando.

Ah, você ainda quer saber como ele resolveu a partida em dez minutos? Ele entrou no intervalo. Com trinta segundos em campo, segundo toque na bola, faz um lançamento fantástico para Zé Love, que toca para Elano marcar o primeiro gol do jogo. Pouco antes dos dez minutos, em cruzamento de Pará, Ganso marca o gol dele, para coroar o seu retorno aos gramados. Simples né? Simples quando se é um gênio. Simples quando se é Paulo Henrique Ganso.

Quanto ao resto do jogo, não teve tanta importância, ao menos para mim. Acabou Santos 2x1 Botafogo-Sp. Anselmo diminuiu para o time de Ribeirão Preto. Não teria o que falar se não existisse Paulo Henrique Ganso. Seja bem vindo de volta. O futebol agradece.

Foto: Tunay Peixoto

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