O que está acontecendo com o Palmeiras? Esta pergunta parecia ser antiga, coisa do ano que terminou. Mas não. Após a goleada de 4 a 0 aplicada em cima do Mogi Mirim na partida de estreia do Paulistão, o Palmeiras voltou a vacilar e apenas obteve empates diante de Barueri e Ituano. Esses empates foram suficientes para acabar com a paciência do torcedor palmeirense. Na manhã seguinte ao jogo diante do Ituano, dentro de casa, os muros do Estádio Palestra Itália foram pichados com palavras de protesto.
Junto com a revolta da torcida o técnico Muricy Ramalho resolveu botar a boca no trambone e passou a exigir reforços, já que alguns atletas deixaram o clube e não foram substituídos.
Para tentar convencer a cúpula de diretores, o treinador usa como exemplo a temporada passada, onde segundo o próprio, o título brasileiro não veio porque não haviam jogadores à altura de Pierre, Cleiton Xavier e Maurício Ramos afastados dos gramados por longo período devido à contusões.
O que é claro, é que até o momento Muricy não conseguiu dar ao Palmeiras um padrão de jogo consistente. O time não apresenta variações de jogadas e se torna uma equipe previsível.
Dono de um mau humor característico, Muricy não demonstra gana em dirigir a equipe. E isso parece começar a desagradar torcedores e dirigentes.
Para tentar dar ao treinador um elenco mais forte, a diretoria quer a promoção de alguns jogadores que fizeram uma boa campanha na Copa São Paulo. Muricy avisou que é preciso ter calma para não queimar os meninos.
E nesse clima o Palmeiras segue. Domingo é dia de clássico contra o Corinthians. Uma derrota fará ferver de uma vez os bastidores do Palestra Itália.
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