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sábado, junho 25, 2011

"Soy Loco por Tri América"

Flickr Santos Futebol Clube

Quanto vale uma paixão? Até aonde o futebol deve influenciar na nossa vida? Afinal, é só um jogo.  Tenho consciência, só meu coração que não me obedece. Foi uma semana inteira de insônia, com o pensamento naquela noite. Na noite do dia 22 de junho de 2011. Na noite mais mágica da minha vida.

Ainda me lembro daquele Santos irregular do início do ano. Da queda de Adilson Batista. Da chegada que mudaria de vez a história do time. Muricy Ramalho assume. A equipe já virtualmente eliminada. Não podia nem empatar com Cerro Porteño, lá em Assunção. Eu via nos olhos dos meus amigos santistas a falta esperança.

Eu acreditei. Era o melhor técnico do Brasil comandando o melhor jogador do país. Esse foi Neymar, que comandou o time com uma personalidade invejável. Que calou os críticos, que encantou o mundo. Que foi o melhor jogador da Libertadores 2011.

Lembro como se fosse ontem do jovem goleiro Rafael dar uma volta olímpica na Vila Belmiro, após a conquista do Campeonato Paulista. Olhando para os torcedores e falando. “Agora é Libertadores. Continuem com a gente que nós vamos ganhar”. Eu continuei. Sofri e vibrei com cada lance, cada dividida, cada gol.

Rafael, que merece ser colocado como um dos grandes destaques. Foi um monstro nos momentos mais importantes. Assim como o criticado Durval, que calou muitas bocas, inclusive a minha.

Como foi bom ver Léo e Elano ganhando o título que faltava para eles. Meus ídolos, ainda da infância. Foi maravilhoso ver Paulo Henrique Ganso voltar a dar seus passes geniais. Incrível como ele pode resolver o jogo num toque.

Foi inacreditável ver a cidade de Santos comemorar um título que não chegava fazia muito tempo. Ver as pessoas na rua, chorando, gritando. Ver o Rei Pelé não conseguir segurar as lágrimas.

Ouvi uma vez do jornalista Paulo Vinícius Coelho que não é o futebol que perde a graça, é a gente que fica velho. Pois esse time do Santos nos transformou novamente em crianças. Fez esse torcedor crescido voltar a ser um moleque. Chorar como uma criança. E cantar, com mais orgulho do que nunca, que “Nascer, viver e no Santos morrer; É um orgulho que nem todos podem ter”

4 comentários:

Anônimo disse...

MUITO BOM..PARABENS FELIPE.........DALHE SANTOS

Fabíola Ferreira disse...

Você já tava em transe desde de antes do jogo começar! auuahau Foi ótimo mesmo!
Futebol é pra isso né.. unir o pessoal..comemorar.. e a festa foi bonita mesmo.. o time merece... cada grito de cada torcedor!

Anônimo disse...

Oq eu posso dizer é...assino embaixo, uma das maiores alegrias da minha vida!!! Fantástico...
Soy loco por tri américa....
Fabio...

Anônimo disse...

infelizmente não são todos que pensam assim Felipão, eu sou santista roxo tbm, esse titulo realmente estava entalado na garganta, do vice em 2003, e daquela semi-final heroica do meu peixe contra o Grêmio que eu sofri no sofá da minha vó e por um gol, não fomos a final, pensei que esse ano a gente não iria chegar, mas quem tem Muricy tem garantias de titulo.

Pedro Mendonça

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