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domingo, junho 19, 2011

Nova ordem no futebol argentino

Uma das primeiras lições que eu aprendi no futebol foi que os dois grandes argentinos, na verdade eram gigantes. Aprendi desde cedo a respeitar e até temer Boca Juniors e River Plate. É lógico que o futebol argentino tinha também outros clubes de enorme tradição, mas esses dois sempre foram diferentes.
Como não lembrar da máquina montada pelo Boca Juniors no começo do século XXI? Time que conquistou quatro Libertadores em oito possíveis. Ao longo desses anos passaram por lá nomes como Carlos Tevez, Marcelo Delgado, Martín Palermo, Guillermo Barros Schelotto e Juan Román Riquelme. Time que foi comandado durante a maior parte do tempo pelo lendário Carlos Bianchi.
Aquele Boca Juniors ficou popularizado como “exterminador de brasileiros”. Só em finais derrubou Palmeiras, Santos e Grêmio.  Nos últimos campeonatos o time tem feito campanhas modestas. Ficou apenas na sétima colocação no último Torneio Claurusa. Além disso, tem ficado afastado da Copa Libertadores. Na edição 2012 do torneio, o Boca só participará se vencer o Torneio Apertura.
A situação do rival River Plate é ainda mais desesperadora. O time na nona colocação no Torneio Claurura. Pela média dos últimos campeonatos argentinos, os Milionários terão que jogar a “promoción” contra o Belgrano. Quem sair derrotado desse confronto jogará a segunda divisão argentina na próxima temporada.
Os gigantes times argentinos têm perdido espaço não só para outros clubes tradicionais como Velez Sarsfield e Estudiantes. Mas também para aqueles que são historicamente de um patamar inferior.
Nos resta torcer para que esses gigantes adormecidos se recuperem e voltem aos tempos de glória. Por que o futebol é mais legal com Boca e River. É bem mais divertido ter que enfrentá-lo, ter q vencê-los. O futebol precisa desses dois.

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